SEMANA DOS BONS VALORES

“Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas idéias e a nobreza dos seus ideais.” Clarles Chaplin
Amigos do Grupo
Não é raro encontrarmos, no nosso dia a dia, pessoas que classificamos como consumistas e materialistas, pessoas que vivem em busca de bens materiais… não lhe basta uma casa confortável, ela tem que ser sofisticada; não lhe basta um carro, ele tem que ser sempre o do ano; não lhe basta um celular, ele tem que ser sempre o mais moderno; os eletro-eletrônicos tem que ser o de última geração; entre tantas outras coisas…
Não é errado que busquemos o conforto material nosso e daqueles que tanto amamos… Mas devemos analisar até que ponto estamos valorizando o “ter” e não o “ser”.
Se estamos na condição de pais, tios avós e educadores, não devemos nos esquecer da nossa responsabilidade na influência que podemos exercer nas nossas crianças e nos nossos jovens…
Se quisermos uma sociedade onde o respeito ao próximo, a solidariedade, a fraternidade, entre outros valores, se faça presentes, devemos fazer a nossa parte, não apenas falando, mas principalmente exemplificando através das nossas atitudes e essa transformação começa dentro da nossa casa, no nosso lar.
Vamos abraçar essa causa e sair daqui com o propósito de trabalhar para a conquista dos bons valores?
Dessa forma seremos os primeiros beneficiados e estaremos seguindo os exemplos do nosso Mestre Jesus.
Texto do Evangelho para a semana: Capitulo: XVI – Item 12
EM FAMÍLIA
“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” – Paulo. (1ª Epístola a Timóteo, 5:4.)
A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra. Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir cinco ou dez criaturas? Esta é indagação lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo.
Bom pregador e mau servidor são dois títulos que se não coadunam.
O apóstolo aconselha o exercício da piedade no centro das atividades domésticas, entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por eliminá-las, aguardando a decisão divina a seu tempo.
Conhecemos numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes agregaram ao círculo pessoal, através dos laços consangüíneos, entregando-se, por isso, a lamentável desânimo.
É imprescindível, contudo, examinar a transitoriedade das ligações corpóreas, ponderando que não existem uniões casuais no lar terreno. Preponderam aí, por enquanto, as provas salvadoras ou regenerativas. Ninguém despreze, portanto, esse campo sagrado de serviço por mais se sinta acabrunhado na incompreensão. Constituiria falta grave esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho iluminativo.
É impossível auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa pequena – aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a título precário.
Antes da grande projeção pessoal na obra coletiva, aprenda o discípulo a cooperar, em favor dos familiares, no dia de hoje, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial.
Do livro: Pão Nosso
Pelo Espírito: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Candido Xavier