SEMANA DA UNIÃO

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
Jesus. (João, 13:35.)
AMIGOS
Nunca antes destes tempos conturbados sentimos tanta carência de união. Os atuais acontecimentos do planeta nos alertam para a necessidade de união. A solidariedade é sentida diariamente por
quem dela necessita e verdadeiros heróis da boa causa surgem em momentos de angustia, nos surpreendendo e nos aliviando pela sua bondade e disposição em auxiliar, socorrer, salvar a vida que estiver em perigo.
É tempo de união. Precisamos estar sempre alertas para aqueles que necessitarem de nós e agradecermos aqueles que aparecerão no momento que precisarmos. Seja no seio familiar, no ambiente profissional ou na nossa sociedade religiosa. Nos do IEOB iniciamos nesta semana mais uma jornada de continuidade ao trabalho que aqui desenvolvemos, com nova
Diretoria e Conselho. Unamo-nos a estes companheiros fazendo cada um a sua parte como se fora ao Cristo e não aos homens.
Auxiliemos no que pudermos numa união de forças e de ideal, para que o Cristo nos perceba discípulos por muito nos amarmos. Que a nova diretoria e conselho conte conosco.
Texto do Evangelho – Capitulo XX item 5 – Obreiros do Senhor
DIFERENÇAS
Nas variadas escolas do Cristianismo, vemos milhares de pessoas que, de alguma sorte, se ligam ao Mestre e Senhor.
Há corações que se desfazem nos louvores ao Grande Médico,
exaltando-lhe a intercessão divina nos acontecimentos em que se reconheceram favorecidos, mas não passam das afirmativas espetaculares, qual se vivessem indefinidamente mergulhados em
maravilhosas visões.
São os simplesmente beneficiários e sonhadores.
Há temperamentos ardorosos que impressionam da tribuna, através de preleções eruditas e comoventes, em que relacionam a posição do Grande Renovador, na religião, na filosofia e na história, não avançando, contudo, além dos discursos preciosos.
São os simplesmente sacerdotes e pregadores.
Há inteligências primorosas que vazam páginas sublimes de crença consoladora, arrancando lágrimas de emoção aos leitores ávidos de conhecimento revelador, todavia, não ultrapassam o campo do beletrismo religioso. São os implesmente escritores e intelectuais. Todos guardam recursos e méritos especializados.
Existe, no entanto, nos trabalhos da Boa Nova, um tipo de cooperador diferente.
Louva o Senhor com pensamentos, palavras e atos, cada dia.
Distribui o tesouro do bem, por intermédio do verbo consolador,
sempre que possível.
Escreve conceitos edificantes, em torno do Evangelho, toda vez que as circunstâncias lho permitem.
Ultrapassa, porém, toda pregação falada ou escrita, agindo incessantemente na sementeira do bem, em obras de sacrifício próprio e de amor puro, nos moldes de ação que o Cristo nos legou.
Não pede recompensa, não pergunta por resultados, não se sintoniza com o mal. Abençoa e ajuda sempre.
Semelhante companheiro é conhecido por verdadeiro discípulo do Senhor, por muito amar.
Da obra: FONTE VIVA
EMMANUEL / Francisco Cândido Xavier