SEMANA DA RETIDÃO

“Ama-te, respeitando-te, e agindo de maneira que não te envergonhes de ti mesmo quando submetido ao crivo da consciência.”
Joanna de Ângelis
Significado de Retidão: respeito, Justiça, integridade moral!
E no livro “Episódios Diários” Joanna de Ângelis nos presenteia com um belo texto, da qual citamos um trecho: “Comporta-te com a mesma firmeza e dignidade, quando a sós ou na multidão, no lar ou fora dele.
O homem de bem é sempre o mesmo, não possuindo duas faces morais.
Trabalhando-te interiormente, fixarás os ideais de enobrecimento nos atos, que se exteriorizarão, sempre iguais, nas mais variadas situações.
O homem consciente das suas responsabilidades tem uma só conduta, seja na vida privada ou na pública, caracterizando-se pela retidão, que lhe expressa à grandeza do ideal esposado (comprometido).” […]
Portanto sejamos persistentes, verdadeiros e coerentes nas nossas ações, pois são elas que mostram se estamos realmente no caminho da Retidão enquanto Espíritos encarnados e é esse caminho que nos conduzirá a nossa Evolução enquanto Espíritos Imortais.
Texto do Evangelho para a semana:
Cap. XVII – Item 7 – O DEVER
O obreiro do Senhor
Cada criatura mora espiritualmente na seara a que se afeiçoa.
É assim que, se o justo arrecada prêmios da retidão, o delinquente, em qualquer parte, recolhe os frutos do crime.
O obreiro do Senhor, por isso mesmo, onde surja, é conhecido por traços essenciais.
Não cogita do próprio interesse.
Não exige cooperação para fazer o bem.
Não cria problemas.
Não suspeita mal.
Não cobra tributos de gratidão.
Não arma ciladas.
Não converte o serviço em fardo insuportável nos ombros do companheiro.
Não transforma a verdade em lâmina de fogo no peito dos semelhantes.
Não reclama santidade nos outros, para ser útil.
Não fiscaliza o vintém que dá.
Não espia os erros do próximo.
Não promove o exame das consciências alheias.
Não se cansa de auxiliar.
Não faz greve por notar-se desatendido.
Não desconhece as suas fraquezas.
Não cultiva espinheiros de intolerância.
Não faz coleção de queixas.
Não perde tempo em lutas desnecessárias.
Não tem a boca untada com veneno.
Não sente cóleras sagradas.
Não ergue monumentos ao derrotismo.
Não se impacienta.
Não se exibe.
Não acusa.
Não critica.
Não se ensoberbece.
Entretanto, frequentemente aparece na Seara Divina quem condene os outros e iluda a si mesmo, supondo-se na posse de imaginária dominação.
O obreiro do Senhor, todavia, encarnado ou desencarnado, em qualquer senda de educação e em qualquer campo religioso, segue à frente, ajudando e compreendendo, perdoando e servindo, para cumprir-lhe, em tudo, a sacrossanta Vontade.
Texto extraído do livro: RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS
Pelo espírito: EMMANUEL
Psicografia de: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER