SEMANA DA PAZ FAMILIAR

Semana de 05 a 11 de agosto.
Mês da Família
“Quando Jesus entra no Lar a Família se reconstrói.”
Joanna de Ângelis.
“Antes de observar os possíveis erros ou defeitos do outro, vale mais procurar-lhe as qualidades e dotes superiores para estimulá-lo ao desenvolvimento justo”.
André Luiz
AMIGOS
Todos almejamos a paz no mundo, mas será que cultivamos a paz em nossas casas?
A paz não acontece como mágica ou surge milagrosamente, ela é fruto de trabalho mútuo, construído nos pequenos grupos e nas pequenas atitudes diárias.
A paz nasce primeiramente dentro de cada um, é vivenciada na família, compartilhada na sociedade e espalhada na vida como um todo.
Se queremos viver em um mundo de paz e harmonia, precisamos começar a semeá-la dentro da família, que é o núcleo social mais próximo e íntimo; vivenciando atitudes de carinho, respeito, valorização e positivismo.
O lar é escola redentora e a família é instituição divina, que acolhe os espíritos dando-lhes oportunidades de convivência, crescimento e aprimoramento, e quando a paz se faz presente, tudo fica mais gostoso de viver.
Façamos do nosso lar um gerador de paz para o mundo.
Texto do Evangelho para a semana:
Capitulo: – IX – tem – 6 “A Afabilidade e a Doçura”
A PAZ DO MUNDO VIRÁ DOS LARES
A natureza respirava perfumes suaves, carreados nos braços dos ventos brandos.
Pairavam nas mentes e nos corações ansiedades feitas de alegrias e expectativas.
João, o discípulo amado, acercou-se de Jesus e, com serenidade, interrogou:
Quando dizemos que Deus é nosso Pai Amantíssimo, porque é o Criador de todas as coisas, devemos entender que todos somos irmãos, mesmo em relação àqueles que se afastam de nós e nos detestam?
Sem dúvida, João. – confirmou o Amigo – Os maus e indiferentes, os perversos e odiosos também são nossos irmãos, pois que, se fora ao contrário, concordaríamos que existiria outro Genitor Divino.
Pertencemos todos à família universal, ligados, uns aos outros, pela mesma energia que a tudo deu origem.
A fim de que o amor se estabeleça entre as criaturas de conduta e de sentimentos tão difíceis, o Excelso Pai fez o ser humano também co-criador.
Assim contribui com ele para o crescimento de cada um, através da união conjugal, da qual surge a família consanguínea, que é a precursora da universal.
Graças à união dos indivíduos pelo sangue, surgem as oportunidades da convivência saudável, mediante o exercício da tolerância e da fraternidade.
Tal exercício é treinamento para a compreensão dos comportamentos tão diversos que serão enfrentados nos relacionamentos fora do lar.
Jesus deixa muito clara a importância da instituição familiar no mundo.
Mostrando apenas uma de suas mil nuances abençoadas, o Mestre reforça a dedicação que devemos aplicar no lar.
Somos co-criadores e tal deferência nos deve fazer sentir honrados e felizes.
Não criamos almas, mas contribuímos para a criação dos novos corpos que recebem, diariamente, Espíritos que ainda precisam voltar à carne.
Assim, dos laços de sangue, pela íntima relação que proporcionam, nascem novos amores ou se fortalecem antigos.
Dos laços de sangue nasce a oportunidade do reajuste, do perdão, da aceitação.
Dos laços de sangue surge uma nova história, o renascer da água e do Espírito, a chance de refazer os caminhos.
Desta forma, precisamos estar atentos à família que nos abraça.
Estão ali, muito claros para nós, os maiores objetivos que nos trazem a mais uma encarnação na Terra.
Estão ali, nas diferenças e afinidades que nos unem, as provas benditas que nos farão melhores hoje do que fomos ontem.
Estão ali, no coração do pai, da mãe, dos irmãos e dos filhos, as sementes da nova era de paz que se estabelece gradualmente no globo terrestre.
A paz no mundo virá dos lares. A paz no mundo virá do amor dos pais aos filhos.
Virá da tolerância e do respeito dos filhos em relação a seus pais. Virá da amizade entre os irmãos.
A paz no mundo reinará quando houver amor completo nas famílias.
Redação do Momento Espírita com base no cap. 14
do livro A mensagem do Amor Imortal, pelo Espírito
Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 29.06.2010.