SEMANA DA MISERICÓRDIA DIVINA

Semana de 09 à 15 de julho
“Sede, pois cheios de misericórdia, como vosso Deus é cheio de misericórdia.”
ESE – São Lucas, cap. VI, v de 32 a 36
AMIGOS
Segundo o Livro dos Espíritos, um dos atributos divinos é a misericórdia, mas será que entendemos com profundidade o sentido da misericórdia Dele para conosco?
Misericórdia é ter compaixão, piedade ante a dor alheia.
Deus não coloca em nossos ombros fardo maior do que podemos carregar. No momento evolutivo em que estagiamos, a imperfeição ainda é muito presente, no entanto a lei divina sempre nos ampara nas necessidades, dando-nos oportunidades de repararmos nossos erros, colocando pessoas em nosso caminho que possam servir de intérpretes da misericórdia de Deus, um ombro amigo para chorar, o braço forte para amparar, alguém para renovar nosso ânimo.
A misericórdia divina se faz presente na reencarnação, quando possibilita o esquecimento do passado a fim de trabalharmos pelo nosso aprimoramento espiritual e se nos dispusermos ao trabalho ao próximo, a Divina Misericórdia nos livra de muitas dores por tempo indeterminado. É o amor se instalando em nosso íntimo.
Texto do Evangelho – Capítulo X – Itens 1 e 4 – Bem aventurados os que são misericordiosos.
EM QUE PERSEVERAS?
“E perseveraram na doutrina dos apóstolos e na comunhão e no partir do pão e nas orações.” – (Atos, 2:42.)
Observadores menos avisados pretendem encontrar inteira negação de espiritualidade nos acontecimentos atuais do Planeta.
Acreditam que a época das revelações sublimes esteja morta, que as portas celestiais permaneçam cerradas para sempre.
E comentam entusiasmados, como se divisassem um paraíso perdido, os resplendores dos tempos apostólicos, quando um pugilo (luta de socos) de cristãos renovou os princípios seculares do mais poderoso império do mundo.
Asseveram muitos que o Céu estancou a fonte das dádivas, esquecendo-se de que a generalidade dos crentes entorpeceu a capacidade de receber.
Onde a coragem que revestia corações humildes, à frente dos leões do circo? Onde a fé que punha afirmações imortais na boca ferida dos mártires anônimos? Onde os sinais públicos das vozes celestiais? Onde os leprosos limpos e os cegos curados?
As oportunidades do Senhor continuam fluindo, incessantes, sobre a Terra.
A misericórdia do Pai não mudou.
A Providência Divina é invariável em todos os tempos.
A atitude dos cristãos, na atualidade, porém, é muito diferente. Raríssimos perseveram na doutrina dos apóstolos, na comunhão com o Evangelho, no espírito de fraternidade, nos serviços da fé viva. A maioria prefere os chamados “pontos de vista”, comunga com o personalismo destruidor, fortalece a raiz do egoísmo e raciocina sem iluminação espiritual.
A Bondade do Senhor é constante e imperecível.
Reparemos, pois, em que direção somos perseverantes.
Antes de aplaudir os mais afoitos, procuremos saber se estamos com a volubilidade dos homens ou com a imutabilidade do Cristo.
Do livro: Vinha de Luz
De: Emmanuel
Psicografia de: Francisco Cândido Xavier