SEMANA DA LEALDADE

39ª Semana – Ano XXII – de 20 /09 a 26/09/2020.
                                                                                                                                           
 
Projeto Transformação Moral
 
SEMANA DA LEALDADE
 
 
Sede, pois, vós, perfeitos como vosso Pai celestial é perfeito”
(São Mateus, cap. V – vs. 44,46,47,48)
 
 
AMIGOS
 
 
 
         Lealdade – substantivo feminino = respeito aos princípios e regras que norteiam a honra e a probidade – fidelidade aos compromissos assumidos.
A deslealdade é doença moral que afeta a sociedade e a corrompe.
A mudança de opinião de um amigo sobre outro, que se lhe torna até adversário, não deve transformar-se em lição para desmoralização, em mínima homenagem às horas felizes que foram vividas.
 No matrimônio, por exemplo, as afeições explodem em júbilos e paixões, apegos e ciúmes até o momento em que algo não corresponde aos egos imaturos nos casais e as brigas, as infâmias, os crimes, os feminicídios covardes destroem vidas. Famílias se desagregam, filhos ficam órfãos de pais vivos e a humanidade cambaleia por falta de amor e de dignidade.
Na política, é mais que lamentável, a ponto de ser um capítulo chocante da indignidade humana.
Quase ninguém escapa dessa falha moral: a deslealdade!
O ser humano evolui do bruto ao sensível, do animalesco ao angélico, e será sempre de bom alvitre incluir-se a lealdade como fator essencial na educação das criaturas.
Foi um amigo que traiu Jesus e outro que O negou, quando poderia ser bem diferente para o mundo melhor. (Texto extraído da febnet.org.br – por Divaldo Pereira Franco)
 
 
 
Texto do Evangelho para a semana: ESE – Cap. XVII – item 03 – O Homem de Bem.
 
 
Perante Jesus
 
 
 
Diante da palavra do Mestre, reportando-se ao espírito de leviandade e defecção (abandono), que o cercava, os discípulos perguntaram afoitos: “Porventura sou eu, Senhor?”
E quase todos nós, analisando o gesto de Judas, incriminamo-lo em pensamento.
Por que teria tido a coragem de vender o divino Amigo por trinta moedas?
Entretanto, bastará um exame mais profundo em nós mesmos, a fim de que vejamos nossa própria negação à frente do Cristo.
Judas teria cedido à paixão política dominante, enganado pelas insinuações de grupos famintos de libertação do jugo romano… Teria imaginado que Jesus no Sinédrio, avocaria (defenderia), a posição de emancipador da sua terra e da sua gente, exibindo incontestável triunfo humano…
E, apenas depois da desilusão dolorosa e terrível, teria assimilado toda a verdade!…
Mas nós?
Em quantas existências e situações tê-lo-emos vendido no altar do próprio coração, ao preço mesquinho de  nosso desvairamento individual?
Nos prélios (batalhas) da vaidade e do orgulho…
Nas exigências do prazer egoísta…
Na tirania da opinião…
Na crueldade confessa…
Na caça da fortuna material…
Na rebeldia destruidora…
No olvido dos deveres…
No aviltamento de nosso próprio trabalho…
Na edificação íntima do reino de Deus, meditemos nossos erros, conscientes ou não, definindo nossas responsabilidades e débitos para com a vida, para a natureza e para com os semelhantes e, em todos os assuntos que se refiram à deserção (deslealdade) perante o Cristo, terremos bastante força para desculpar as falhas do próximo, perguntando, com sinceridade, no âmago do coração: “Porventura existirá alguém, mais ingrato para contigo do que eu, Senhor?”
 
 
 
 
 
Do livro: Palavras de Vida Eterna – Cap.12
De Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.