SEMANA DA SIMPLICIDADE

Semana de 29 de março a 04 de abril.
“Senhor dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletira a Vossa pura e santa imagem”.
Cáritas
Amigos
Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.
Acham que tem compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno e sem perceber elas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.
Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas. A rigor enquanto buscam coisas, as pessoas se esquecem da vida em si.
Esquecem do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam sua realidade em buscas vãs.
De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?
É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo, e redescobrir a simplicidade.
O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele. Ele experiencia a alegria de apenas ser.
Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete… Tudo isso compõe a simplicidade do existir.
Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz. Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.
Não que haja algo errado com o sucesso, o erro está no valor que se dá a ele. Progredir é preciso, com critérios. Há tesouros imateriais que jamais se esgotam.
As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.
Preste atenção em como você gasta seu tempo. Analise as coisas que valoriza e veja se muitas dela são realmente necessárias.
Texto do Evangelho – Capítulo VII – Item 2 (SÓ O ÚLTIMO PARAGRAFO) – Ao dizer que o reino dos céus…
Simplicidade
Era ele tão simples que nasceu sem a proteção das paredes domésticas.
Não encontrou senão alguns homens iletrados e rudes que lhe apoiaram o trabalho na construção da obra imensa.
Ensinava as revelações do Céu, nas praias e nos campos, quando não estivesse em casas e barcos emprestados.
Conversou com mulheres anônimas e algumas crianças esquecidas.
Todos os infelizes se lhe fizeram a grande família.
Valorizava a amizade, com tal devotamento, que chorou por um amigo morto.
Alimentou os que tinham fome.
Restaurou os doentes e defendeu todos aqueles que se vissem humilhados pela injustiça.
Aconselhou o respeito para com as autoridades do mundo e a obediência perante as leis de DEUS.
Pregou sempre o amor e a concórdia, a solidariedade e o perdão, a paciência e a alegria.
Mas, porque se abstivesse de partilhar o carro das vantagens terrestres, foi conduzido à cruz e a morte dele passou como sendo a de um malfeitor.
Entretanto, desde o extremo sacrifício, transformou-se no símbolo de paz e renovação para o mundo inteiro.
Esse herói da simplicidade tem o nome de Jesus Cristo. Seu poder cresce com os séculos e a sua mensagem, ainda hoje quanto sempre, é a esperança dos povos e a luz das nações.
Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier