SEMANA DO AMOR À NATUREZA

Semana de 10 a 16 de fevereiro.
“A Natureza é o livro de páginas vivas e eternas.”
Emmanuel
AMIGOS
Estamos vivendo momentos muito delicados, no nosso planeta e no nosso país, que requerem muita reflexão.
Desmatamento, queimadas, poluição, esgotamento de recursos naturais, aumento do efeito estufa, extinção de inúmeras espécies animais e vegetais, comprometimento de mananciais, uso de agrotóxicos, entre tantos outros, denunciam a ação humana agredindo a maravilhosa e perfeita criação Divina
É nosso dever tomar consciência de tais acontecimentos para evitarmos tamanho desatino, como o trágico caso de Brumadinho-MG. Oremos por todos os envolvidos, que tanto carecem de vibrações de amor.
Repensemos a nossa qualidade de vida, sobre o que de fato precisamos para nossa sobrevivência, reflitamos o que realmente nos é necessário e o que é supérfluo.
Enquanto a ganância, o orgulho e o egoísmo encontrarem espaços para atuarem, continuaremos sofrendo consequências desastrosas.
Reflitamos com amor para que possamos com todo equilíbrio reverter a situação.
Como cristãos e através do espiritismo estamos sendo preparados para isso, devemos nos empenhar em garantir a saúde do nosso planeta.
Isso é uma demonstração de Amor à Natureza e Gratidão ao nosso Criador.
Texto do Evangelho para a semana: Cap.: III – Item: 19 – “Progressão dos Mundos”
NÓS E A NATUREZA
Nossa vida neste mundo… tão breve. E agimos como visitas inconvenientes.
Exaurimos o lugar em que vivemos, revolvemos as entranhas da Terra, amontoamos toneladas de lixo, poluímos as águas, matamos as árvores, extinguimos os animais.
E agora, que as consequências da aventura humana se fazem notar, nós, que desrespeitamos a vida, tememos pelo amanhã. Encolhemo-nos assustados: Que virá?, Perguntamos.
Silêncio por resposta.
No fundo das consciências, sabemos que a razão para esse estado de coisas é que nos afastamos da natureza, passamos a nos ver separados dos demais seres.
Dividimos o mundo e abrimos um abismo entre nós e o restante da Criação.
E, no entanto, por toda parte, a vida nos revela que somos irmãos de todas as criaturas. […]
[…] Agir como irmão é zelar, cuidar, preservar. É assim também que demonstramos nosso amor a Deus: tratando com bondade, compaixão e amor a todas as coisas e seres que Ele criou.
No entanto, passamos pela vida desatentos a esses pequenos gestos. É um sinal inequívoco de que precisamos repensar atitudes egoístas.
Já não é mais tempo de desperdiçar comida, amontoar lixo desnecessariamente.
Já não mais podemos sujar fontes de água. Ou mudamos de atitude agora ou nos tornaremos uma ameaça ao futuro de nossa espécie na Terra. […]
[…] É a nossa hora de agir, de demonstrar gratidão a Deus mediante atos generosos, conscientes e responsáveis.
Assim, quando nos decidirmos afinal a cuidar do planeta que nos acolhe; quando adotarmos uma postura de responsabilidade perante o mundo em que vivemos; quando nos sentirmos tocados pela compaixão por todas as criaturas, vale a pena lembrar que não estamos fazendo favor algum: é nosso dever. Simples e básico dever.
Faça da Terra um lugar muito mais feliz. Não esqueça que nele viverão seus filhos e netos, as gerações futuras. Ou você mesmo, em uma próxima existência.
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita 17/06/2014
(Adaptado)