SEMANA DA COMPREENSÃO

Semana de 16 a 22 de setembro
“Na vida não basta saber, é imprescindível compreender. Os livros ensinam, mas só o esforço próprio aperfeiçoa a alma para a grande a abençoada compreensão”. (Emmanuel).
AMIGOS
No dicionário a palavra compreensão está definida como a capacidade de compreender os fatos da vida, predisposição para aceitar e respeitar opiniões e comportamentos diferentes do seu, expressão de benevolência, indulgência.
Tudo na vida requer compreensão. O espiritismo nos trouxe a compreensão de Deus, da criação Divina e do destino de todos nós.
Estudando vamos desenvolvendo a capacidade de compreender o mundo e nos compreendermos. Mas talvez a parte mais difícil deste desenvolvimento seja a compreensão do outro. Na arte da convivência a única maneira de compreender o próximo é nos colocando no lugar dele.
Por isso a compreensão está sempre ligada a outras virtudes sem as quais não sobrevive. Para ser compreensivo com o próximo temos de utilizar a paciência, a caridade, a aceitação o altruísmo. Faz-se necessário que usemos de compreensão para com o próximo para por nossa vez sermos também compreendidos por eles nas nossas atitudes.
Nos ensina o confrade Romeu L. Wagner de Belém, Pará)
“O Espiritismo chegou para fazer o homem compreender melhor a sua trajetória aqui na Terra. Seus ensinamentos nos levam a compreender que cada ser humano é diferente do outro, nas aquisições intelectuais e na evolução do Espírito. Compreensão com as diferenças, que devem ser aceitas com naturalidade e respeito.”
Texto do Evangelho – cap.IX item 6 A Afabilidade e a Doçura
Compreensão Sempre
Para superar aflições e constrangimentos em qualquer circunstância, é preciso, antes de tudo, compreender as pessoas e as situações difíceis que apareçam, capazes de inclinar-nos para a sombra da angústia.
Alcançar o entendimento, no entanto, demanda o exercício da fraternidade-constante.
Quando a prova surja à frente, asserena-te e reflete. Se os empreiteiros da perturbação estivessem conscientizados, quanto às possibilidades que assumem, fugiriam de qualquer indução ao desequilíbrio.
Se os perseguidores de qualquer procedência conseguissem perceber as dívidas a que se enredam, renunciariam a isso ou aquilo, em favor daqueles aos quais pretendam impor sofrimento ou dominação.
Quando o agressor lança a palavra de injúria, se fosse previamente informado sobre as consequências de semelhante resolução, decerto se recolheria-ao-silêncio.
Quando o delinquente se dispõe a desferir o golpe destruidor sobre alguém, se pudesse prever quanto lhe doerão os resultados da ação infeliz, preferiria haver nascido sem os braços que lhe correspondem à periculosidade-e-ao-furor.
Em qualquer momento de crise, pensa nos irmãos outros que te cercam – tão filhos de Deus quanto nós mesmo – e coopera na paz de todos.
Especialmente em auxílio daqueles que se façam instrumentos de inquietações e de lágrimas, ora sempre e ajusta, quanto possível, as ocorrências que os favoreçam para que não se lhes agrave o peso da culpa.
Diante de todos os episódios constrangedores, silencia, onde não possas-auxiliar.
E, perante os problemas de julgamento, onde estejas, usa a compreensão antes de tudo, por presença da caridade, porque o entendimento te suscitará compaixão e compadecendo-te, acertarás.
(Texto extraído do livro “Busca e Acharás”, escrito por Emmanuel e psicografado por Chico Xavier)